Desde 1950 a trazer a tradição para a mesa.
Fábrica de Curtumes
Antes de se servir à mesa, moldava-se o couro com mãos experientes e alma dedicada. Foi por volta de 1920 que Manuel Virgílio da Silva fundou, no Paião, a fábrica de curtumes que esteve na origem d’O Peleiro. Durante décadas, tratavam-se peles e fabricavam-se solas — um ofício passado de pai para filho, continuado por Rogério da Silva Morgado, que manteve a atividade até 1992. A fábrica fechou portas, mas nunca perdeu o seu lugar na história da casa. Hoje, fotografias, objetos e memórias mantêm viva essa herança, presente em cada detalhe — na alma do espaço, na forma de receber, na identidade d’O Peleiro, que nunca esqueceu de onde veio.


O Peleiro
A história d’O Peleiro começa por volta de 1920, quando Manuel Virgílio da Silva e a sua esposa adquiriram uma fábrica de curtumes no Paião,
uma atividade que viria a marcar a identidade da família. Já nos anos 50 o espaço começou a transformar-se. Em frente à fábrica realizavam-se feiras de gado,
e foi nessas ocasiões que Rogério da Silva Morgado, filho do fundador, abriu uma modesta casa de pasto com a sua esposa, Lucinda.
Na década de 70 surgiu um pequeno café, e nos anos 80 os atuais proprietários — descendentes diretos — deram continuidade à tradição familiar,
transformando o espaço num restaurante típico, e assumindo o nome pelo qual o espaço sempre foi conhecido: O Peleiro, o artesão que trabalhava as peles.
Hoje, O Peleiro honra as suas origens não só à mesa, mas também nas paredes que guardam imagens e histórias de quem por ali trabalhou e criou raízes.
Sopa da Pedra
Como todos a conhecem, a Sopa da Pedra é um prato típico de Almeirim, em Portugal, e está ligada a uma conhecida lenda popular.
Conta-se que um frade, com fome e sem alimentos, usou uma pedra para fingir que preparava uma sopa.
Com curiosidade e algum constrangimento, os habitantes da aldeia começaram a contribuir com ingredientes como feijão, legumes e enchidos.
No fim, a "sopa da pedra" tornou-se uma refeição rica e saborosa, feita graças à partilha de todos.
Tal como a história tradicional, também existe uma versão especial: a Sopa da Pedra d’O Peleiro.
Esta interpretação única, servida neste restaurante emblemático, é muito apreciada pelos clientes e acrescenta ainda mais sabor
e autenticidade a este prato tão icónico.


Cerveja Artesanal
Da tradição nasceu Curtida, a cerveja artesanal criada em homenagem ao passado d’O Peleiro.
Inspirada na antiga fábrica de curtumes, esta cerveja junta sabor, autenticidade e uma pitada de história local —
perfeita para acompanhar os pratos da casa ou brindar aos bons momentos.
Mais do que uma bebida, a Curtida é um tributo às raízes: ao ofício manual, à dedicação de gerações e à alma de um lugar que nunca esqueceu de onde veio.
Produzida com cuidado, respeita o tempo — como se respeitava o tempo de curtir as peles. Cada gole evoca a memória do que fomos e o orgulho do que somos hoje.
Distinções e Reconhecimento
Melhor Lista de Vinhos
Comércio do Porto – Panela ao Lume
Restaurante Recomendado
ACIFF – Semana Gastronómica
PME Excelência
Área de Restauração e Turismo –
2000 e 2001
PME Prestígio
Distrito de Coimbra – 2001
Boa Cama Boa Mesa
Referência no guia do Expresso
Garfo de Ouro
Sabores Beirões – 2008
Estas distinções, a par da confiança dos nossos clientes, são fonte de inspiração para continuarmos a servir com paixão, elevando a tradição e inovando com autenticidade.